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Dix é um mergulho arriscado, um mergulho sem muitas vezes vermos o fundo. A nossa viagem a Dix é profunda, um salto angustiado para dentro da Humanidade, um sorriso amargo num auto-retrato. Abordar a obra de Otto Dix é uma experiência multíplice, é convidar para a cena as figuras do pintor alemão. Encontrámos as vozes ideais e os corpos grotescos para partilharem connosco o espaço cénico. Ao estabelecermos um diálogo com algumas pessoas retratadas por Otto Dix, estamos sem dúvida alguma perante uma parte da História da Alemanha do século XX, desde as duas guerras mundiais, à crise iniciada em Wall Street em 1929, a ascensão de Hitler ou a divisão da Alemanha em duas, mas estamos também frente a frente com o cabaret, com o coleccionismo de arte, com a elite intelectual da época. Partilhamos Anita Berber e Johanna Ey e iniciamos o diálogo para chegar a Otto Dix, ao pintor expressionista e da Nova Objectividade, mas no fundo, trata‐se de um diálogo com a Humanidade, em que Otto Dix é o seu construtor e crítico.
Texto | Ricardo Cabaça
Interpretação | Daniela Rosado
Desenho de Luz | Alexandre Costa
Paisagem sonora | Rui Geada
Fotografia e design gráfico | Rita Delille
Produção executiva e comunicação | Pedro Azevedo
Produção | 33 Ânimos
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